Informativo JDL n. 32 | Ago-Set 2024
Olá, sejam muito bem-vindas, bem-vindos e bem-vindes ao Informativo JDL desse mês!
Essa é a edição de agosto e setembro da newsletter do grupo de pesquisa Jornalismo, Direito e Liberdade, vinculado à Escola de Comunicações e Artes da USP e ao Instituto de Estudos Avançados da USP. Aqui você encontra um balanço das nossas atividades, publicações do grupo nos últimos meses, além de eventos, oportunidades acadêmicas e dicas culturais ligadas aos nossos temas de pesquisa. Boa leitura!
Estamos falando sobre…
Digitalização, desinformação e violência contra jornalistas
A digitalização das esferas públicas e a datificação das relações sociais têm afetado profundamente as áreas de conhecimento, os modelos de negócio e as profissões em torno da comunicação, como o jornalismo, as relações públicas e a propaganda. Um dos efeitos desses processos é a desinformação, espécie de fraude informacional que se incrusta nas lógicas e funcionamento dessas áreas, drenando tanto recursos quanto a legitimidade desses mercados e profissões. Como resultado, as chamadas ambiências digitais da comunicação passam a se tornar perigosas para atividades empresariais e de interesse público, em função de invasões em sistemas, vazamento de dados, processos judiciais coordenados e campanhas de difamação. É o caso do jornalismo político e do jornalismo investigativo, os quais têm tido investimento e segurança inversamente proporcionais ao seu grau de importância para a fiscalização das liberdades individuais e políticas nas democracias ocidentais.
Para discutir as relações entre digitalização e desinformação com as formas atuais de violência contra jornalistas, convidamos a professora Elizabeth Saad, professora titular aposentada da ECA-USP e coordenadora do Grupo de Pesquisa em Comunicação, Jornalismo e Mídias Digitas, o Com+. A professora Saad tem liderado pesquisas sobre as transformações organizacionais e tecnológicas da comunicação, participado em conselho consultivo de projeto internacional sobre desinformação mediada, e é uma das líderes do projeto Safety Matters, que monitora violência contra jornalistas em diferentes países e oferece curso anual sobre segurança do trabalho e da informação jornalística na Universidade de Oslo.
O seminário Digitalização e violência contra jornalistas na era da desinformação, organizado em parceria do JDL e o Com+, ocorrerá no dia 09 de outubro, das 10h00 às 12h30, na Universidade de São Paulo, com transmissão ao vivo. Mais informações em breve no nosso site!
Atividades de julho e agosto
Seminário Identidades, Tecnologias e os Fins da Democracia
A mesa redonda híbrida foi realizada em sala do Departamento de Audiovisual da ECA-USP no dia 26 de agosto. Foi proposto um diálogo sobre iniciativas de pesquisa e intervenção em diferentes universidades sobre os temas das opressões digitais e das lutas por reconhecimento de identidades subalternizadas que ocorrem em espaços digitais de diferentes países.
Os participantes foram os professores Saba Houssain, professora da Universidade de Birmingham, que discutiu o avanço do populismo de direita na Índia e suas relações com as plataformas e empresas de tecnologia, o prof. Vinicius Rodrigues Vieira, da FAAP, que trouxe temáticas de relações de poder geopolíticas e empresarias nas transformações digitais, e a profa. Rosângela Hilário, da UFAC, que fez uma forte crítica da colonialidades e racialidades que persistem nas áreas da educação, da política, da economia e da comunicação no Brasil e no mundo, e da importância da educação antirracista para reverter esse quadro. Ela foi seguida por Jaércio Silva, da Paris 2 Pantheon Assas, que trouxe pesquisas e projetos sobre autobiografias de mulheres negras clássicas e suas expressões por jovens negras em canais digitais atuais, e Vitor Blotta, do JDL e da ECA-USP, que trouxe reflexões sobre as relações entre formas de dominação digital e colonial, e lutas por direitos de comunicação e direitos digitais.
O professor Gilson Schwartz, da ECA-USP, problematizou aspectos de classe e dominação econômica no problema, e foi seguido por outros colegas presentes no encontro, que ressaltaram as ambivalências e ambiguidades de se lutar por processos de digitalização emancipatória dentro de grandes dinâmicas mundiais de opressão econômica, tecnológica e cultural.
O pesquisador Tiago Soares escreveu um relato sobre o evento, publicado em 05 de setembro no Observatório da Imprensa, e o vídeo pode ser visto na íntegra no Youtube:
Do JDL para o Brasil – apresentações no encontro da ALAIC
O JDL esteve mais uma vez bem representado em congressos da nossa área. A pesquisadora Gislene Nogueira, apresentou de modo online o estudo “As emissoras educativas de televisão em quatro estados do Brasil: a fronteira entre emissoras públicas e estatais”, no GT de Ética e Liberdade de Expressão, do evento da Associação Latino-Americana de Pesquisadores de Informação e Comunicação, ocorrido na UNESP em Bauru-SP, nos dias 20 e 22 de agosto de 2024.
O graduando em jornalismo e pesquisador de iniciação científica do JDL Danilo Queiroz, e o mestrando do PPGCOM e advogado Bruno Moura, apresentaram presencialmente no mesmo GT da ALAIC o trabalho “Os conceitos de violência usados pelos relatórios de monitoramento de entidades de defesa da imprensa no Brasil”.
As pesquisadoras e doutorandas do PPGCOM Edilaine Félix e Lizete Nóbrega também participaram do congresso e apresentaram o trabalho “Comunicação periférica no combate à desinformação” no Grupo de Trabalho Comunicação para Mudança Social.
Do JDL para o mundo - doutorados sanduíche
Gislene Nogueira, pesquisadora do JDL e doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Comunicação da ECA-USP, com pesquisa sobre a regulação da comunicação publica numa perspectiva comparada, iniciou seu doutorado sanduíche como visiting scholar na American University, onde ficará por um ano, com bolsa da CAPES.
Victor Vicente, também pesquisador do JDL e doutorando do PPGCOM da ECA, que vem realizando um estudo sobre a figura do usuário e a autodeterminação informacional em plataformas digitais, acaba de chegar em Paris para realizar seu sanduíche de seis meses sob a supervisão do professor Jaércio Silva, na Universidade de Paris 2, Panthéon-Assas, com bolsa da CAPES.
Desejamos grandes inspirações e experiências para suas pesquisas.
Na academia e na imprensa
Publicações de pesquisadoras e pesquisadores do JDL
O professor da ECA e integrante do JDL Eugênio Bucci discutiu as complexidades da Comunicação Pública na atualidade em um encontro promovido pela Associação Brasileira de Comunicação Pública. Durante o encontro, Bucci destacou três desafios para os comunicadores públicos: a desinformação, os impactos do uso irresponsável de novas tecnologias - especialmente da inteligência artificial, e a concepção equivocada de que Comunicação Pública pode ser usada como instrumento para a promoção pessoal ou institucional.
Recém-eleito para a Academia Paulista de Letras, Bucci também concedeu entrevista publicada no Estadão e falou sobre a necessidade de pensar criticamente sobre as relações de poder e a Inteligência Artificial. Autor do livro "Incerteza, um ensaio", o professor falou também sobre as dinâmicas das plataformas digitais que prejudicam que se estabeleça um verdadeiro diálogo, aquele "quando temos a disposição de mudar o que pensamos".
O programa Universo das Emissoras Públicas, transmitido pela Rádio USP, contou a história de canais estatais de televisão em Angola e no México. O programa é apresentado pela pesquisadora Gislene Nogueira ao lado de Verônica Poli. Magaly Prado, também integrante do JDL, coordena o Núcleo de Programas Especiais da rádio.
A pesquisadora Thaís Cristina Afonso de Jesus analisou o Projeto de Lei (PL) 3070/2024, que exige que bibliotecas públicas e privadas sigam critérios de “pluralidade de ideias, conceitos, teorias e interpretações”. No texto publicado no Observatório da Imprensa, Thaís afirma que “a bibliodiversidade deve ser defendida com base na liberdade editorial e no respeito à pluralidade cultural, e não por meio de quotas ideológicas que distorcem o papel das bibliotecas e do mercado editorial”.
A pesquisadora Luciana Moherdaui abordou o uso de inteligência artificial nas campanhas eleitorais na coluna semanal publicada no site Poder360. Moherdaui aborda os possíveis usos benéficos da tecnologia em candidaturas.
A influência das plataformas digitais em debates durante o período eleitoral foram tema do artigo “Um corte, um voto”, do pesquisador Tiago C. Soares no Observatório da Imprensa. Soares argumenta que, na era das mídias sociais, “a racionalidade e o interesse coletivo correm o risco de serem substituídos por uma lógica de entretenimento e gratificação instantânea”.
Novidades
Leituras de referência indicadas pelo JDL
A nova edição da Revista Contracampo acaba de ser lançada e traz, no artigo "Uma espada de dois gumes: abordagens conceituais da participação no movimento antidemocrático após as eleições presidenciais brasileiras de 2022", uma análise sobre o cenário político brasileiro. O trabalho, escrito pelos pesquisadores Raquel Evangelista e Flaviano Quaresma, oferece uma reflexão teórica sobre os limites do conceito de participação e sua possível instrumentalização em um ambiente democrático. Além disso, realiza um estudo de caso que examina como a participação no Twitter, especialmente relacionada às denúncias da tentativa de golpe em 8 de janeiro. A pesquisa revela interações complexas e formas ambíguas de engajamento político, incluindo a participação negativa.
O laboratório de pesquisa InternetLab e a Rede de Conhecimento Social publicaram a mais recente edição da pesquisa “Os Vetores da Comunicação Política em Aplicativos de Mensagem: hábitos e percepções”. O estudo indica que mais da metade dos brasileiros evita falar sobre política em aplicativos de mensagens, como o WhatsApp, para prevenir conflitos. O medo de discutir política em ambientes agressivos é compartilhado por 55% dos entrevistados, e 59% afirmam não repassar notícias políticas interessantes. A pesquisa destaca que o receio de compartilhar opiniões políticas é maior entre mulheres, pessoas brancas e de classes sociais mais elevadas. Por outro lado, 13% admitem reagir a conteúdos absurdos em grupos, mesmo que isso cause brigas, e 12% compartilham ideias mesmo quando sabem que podem ser ofensivas, comportamento mais comum entre homens e pessoas de direita.
O artigo "What Audiences Do with News: A Broader Definition of News Consumption" explora como os consumidores de notícias, em um cenário onde elas são acessíveis a qualquer momento e lugar, tomam ações após o consumo, ampliando o papel das notícias na conexão social e aquisição de conhecimento. Utilizando a teoria dos usos e gratificações, o estudo analisou hábitos semanais de 25 neozelandeses sobre seu consumo de notícias e as ações subsequentes, como discutir pessoalmente, compartilhar online, buscar mais informações ou tomar decisões. A análise revelou que todos os participantes tomaram ao menos uma ação após o consumo, com os mais jovens mais propensos a compartilhar com amigos ou buscar mais informações, enquanto os mais velhos tendiam a compartilhar publicamente. Os resultados indicam que o consumo de notícias gera necessidades adicionais, sugerindo uma segunda ordem de gratificação dentro da teoria abordada.
Os pesquisadores Nina Santos e Francisco Brito Cruz publicaram, na revista QuartoCincoUm, o texto “A culpa é da Internet?”, que explora como o ambiente digital influencia a formação de visões políticas, questionando e debatendo teorias como as "bolhas de filtro" e "câmaras de eco". Os autores argumentam que os efeitos das plataformas digitais na formação das visões de mundo são complexos e vão além da simples (não) exposição a visões divergentes. Conceitos como o colapso de contextos, a fragmentação das fontes de informação e a dissonância cognitiva na percepção do outro ampliam a compreensão desse fenômeno. Para eles, a desradicalização não pode ser alcançada apenas pela exposição a conteúdos opostos ou pela remoção de material problemático. É necessário adotar políticas que promovam uma mídia plural e independente, transparência nos algoritmos e ferramentas de design que ajudem os usuários a repensar suas visões sobre o outro lado ideológico.
Agende-se!
Eventos e oportunidades acadêmicas
Dossiê: A Realidade é Mais Insólita
A Revista Brasileira de Estudos Interdisciplinares do Insólito, da Fantasia e do Imaginário – Insólita, recebe contribuições para o Dossiê: A Realidade é Mais Insólita. Podem ser incluídos no dossiê trabalhos que abordam temas como: Fake news, desinformação e/ou pós-verdade; Imaginário reacionário e/ou conservador; Diferenças e/ou semelhanças entre o real e o ficcional no cenário sociopolítico; A mídia e o crescimento da extrema-direita; Algoritmos, redes sociais e o cenário sociopolítico; Criação, circulação e consumo de imagens no contexto da polarização política; Acontecimentos insólitos na política; Memes políticos.
Os artigos para o Dossiê devem ser enviados até o dia 30/09/2024 para o email dossierevistainsolita@gmail.com. As normas de formatação e as diretrizes para os autores seguem as regulares do periódico e estão disponíveis neste link.
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28º Seminário Acadêmico Internacional APEC
O 28º Seminário Acadêmico Internacional APEC (Associação de Pesquisadores e Estudantes Brasileiros na Catalunha) está com inscrições abertas como ouvinte ou expositor (com submissão de resumo). Este ano, o evento será realizado na Universitat de Barcelona nos dias 13, 14 e 15 de novembro de 2024.
Com caráter multilíngue e multidisciplinar, o Seminário APEC fomenta o intercâmbio entre diferentes áreas do conhecimento e a divulgação da produção científica brasileira vinculadas às instituições acadêmicas da Catalunha, Espanha e Brasil.Neste ano, o Seminário terá como tema norteador a Diáspora Científica e a Diversidade Cultural na Pesquisa.
Para se inscrever, é preciso preencher o formulário, disponível aqui.
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Pesquisador na Área de Estudos Digitais Críticos com Foco em Democracia Digital
Pesquisa em sistemas de mídia e organização de mídia da Universidade de Paderborn
Estão abertas, até o dia 20 de agosto, inscrições o cargo de pesquisador na área de Estudos Digitais Críticos com Foco em Democracia Digital. Este é um cargo de prazo determinado de 1.1.2025 até 31.12.2026 que faz parte de um projeto de pesquisa da União Europeia. O pesquisador trabalhará no projeto de pesquisa Horizonte Europa INNOVADE: DEmocracia INOVADORA através da Digitalização, cujo objetivo é compreender melhor e avançar democracia digital. O Prof. Christian Fuchs é o Pesquisador Principal.
O idioma do projeto de pesquisa INNOVADE é o inglês. Mais detalhes e informações sobre como se inscrever podem ser encontrados aqui.
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Na cabeceira
Dicas de leitura e do que fazer com o controle remoto e outros dispositivos
Livro do mês – 1
Payback: A dívida e o lado sombrio da riqueza
De Margaret Atwood
Editora Rocco | 2022
R$ 44,90 | R$ 29,90 (e-book)
Payback: A dívida e o lado sombrio da riqueza é a adaptação de uma série de palestras radiofônicas dadas por Margaret Atwood, em 2008, à Canadian Broadcasting Corporation (CBC), emissora pública de rádio e televisão do Canadá. O título do livro, com ares de manifesto soturno, engana. Ao longo de cinco ensaios (um para cada episódio da série transmitida pela CBC), a escritora canadense se debruça sobre diferentes aspectos a mobilizar a ideia de dívida no imaginário público, numa trajetória a atravessar folclore, literatura e fragmentos de memória. De histórias antigas de pecados cobrados após a morte, aos anúncios que hoje prometem dinheiro rápido para quitar os débitos feitos em vida, Atwood traça, no livro, um percurso em que buscará entender como funciona, e de onde vem, a centralidade da dicotomia débito/pagamento na construção da moral pública e da identidade.
Mais conhecida por O Conto da Aia e Os Testamentos, livros de ficção especulativa transformados em bem sucedida série de TV, Margaret Atwood é uma das principais autoras da língua inglesa em atividade. Criadora prolífica, sua obra transita pela ficção, poesia, ensaio, crítica literária, e história em quadrinhos. Em Payback, a autora oferece um texto a manter a oralidade de suas palestras no rádio, numa leitura fluida, carregada de histórias. Em tempos de debate público mergulhado em notícias sobre contas públicas, desfalques, e manobras contábeis, Payback pode ser uma interessante companhia.
Podcast do mês
Rádio Novelo Apresenta - Os onzes
Podcast
Disponível gratuitamente no Spotify
O Rádio Novelo Apresenta é um podcast semanal que traz reportagens com uma abordagem inovadora focada em storytelling. A cada semana, com profundidade e sensibilidade, são apresentadas duas histórias que se conectam - em maior ou menor grau - a um tema específico. As narrativas são construídas a partir de depoimentos, entrevistas e áudios originais que criam uma experiência imersiva para o ouvinte.
Nesta edição, a nossa indicação é o episódio “os onzes”, lançado há um ano e que retrata dois onzes de setembro de anos diferentes. A primeira história resgata uma campanha do portal iG para a criação do “dia da boa notícia”, um fato que ficou marcado na história do jornalismo brasileiro, e traz debates interessantes sobre o que é jornalismo. Já a segunda rememora, de forma sensível e com um relato inédito, o golpe de estado que o Chile sofreu em 1973, que completou 50 anos em 2023.
Livro do mês – 2
Infocracia: Digitalização e a crise da democracia
De Byung-Chul Han
Editora Vozes | 2022
R$ 36,00 | R$ 27,00 (e-book)
Publicado no formato livro de bolso, Infocracia: Digitalização e a crise da democracia, de Byung-Chul Han, parece se equilibrar, como outras de suas obras, entre o ensaio longo e o livro curto. Pesquisador e professor na Universidade de Berlim, o autor de origem coreana é conhecido por sua pesquisa sobre os impactos da aceleração capitalista no tecido social, sistematizada nos conceitos de "sociedade do cansaço" e "sociedade da transparência".
Dividido em cinco capítulos, o livro, de pouco mais de 100 páginas, propõe a elaboração de um novo marco conceitual para a pesquisa em comunicação e tecnologia. Partindo da ideia de “Infocracia”, Byung-Chul Han delineia, no percurso entre a comunicação de massa do século XX e a infraestrutura de processamento de dados da Internet, algumas das rupturas e continuidades a impactar a institucionalidade democrática em tempos recentes.
De traços foucaultianos, a obra transita pela teoria dos meios de comunicação, filosofia, crítica da tecnologia, e estética, num diálogo com teóricos como Neil Postman, Jürgen Habermas, e Vilém Flusser. No mapa traçado por Byung-Chu Han, as transformações técnicas e comportamentais a se impor pelas novas tecnologias de comunicação em rede são esmiuçadas tanto em seu funcionamento, como em seus efeitos sobre o indivíduo e o corpo social. Curto e cheio de ideias, Infocracia é um interessante estudo da relação entre comunicação, vigilância, e poder numa sociedade continuamente online.
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