Informativo JDL n. 29 | Abr-Mai 2024
Olá, sejam muito bem-vindas, bem-vindos e bem-vindes ao Informativo JDL desse mês!
Essa é a edição de abril e maio da newsletter do grupo de pesquisa Jornalismo, Direito e Liberdade, vinculado à Escola de Comunicações e Artes da USP e ao Instituto de Estudos Avançados da USP. Aqui você encontra um balanço das nossas atividades, publicações do grupo nos últimos meses, além de eventos, oportunidades acadêmicas e dicas culturais ligadas aos nossos temas de pesquisa. Boa leitura!
Estamos falando sobre…
Violência de gênero em ambientes virtuais
As violências históricas e estruturais contra as mulheres e gêneros não masculinos são amplificadas e diversificadas nos ambientes digitais. O fenômeno parece se intensificar ainda mais quando se tratam de mulheres públicas, ativistas e jornalistas. Os ataques ultrapassam a esfera profissional e dos argumentos e atingem suas características pessoais e identidades de gênero, raciais e étnicas. Os efeitos sobre a liberdade profissional e a saúde mental dessas mulheres são gravíssimos, e precisam ser enfrentados por atores sociais e estatais, incluindo plataformas, organizações sociais, empresas e órgãos públicos.
Para debater essas violências e estratégias de combate e prevenção, o grupo Jornalismo, Direito e Liberdade e a Empresa Júnior de Jornalismo da Escola de Comunicações e Artes da USP convidaram as ativistas e especialistas Simony dos Anjos, mestra em Educação e doutoranda em Antropologia pela FFLCH-USP, e Lola Aronovich, docente da UFC e autora do blog “Escreva, Lola, Escreva”. O evento “Diálogos e alianças possíveis na proteção das mulheres contra o discurso de ódio na internet, ocorrerá nesta quarta-feira, dia 15 de maio, das 10h às 11:40, no Auditório Freitas Nobre, no Departamento de Jornalismo e Editoração da ECA-USP, com transmissão ao vivo pelo canal do CJE. A mediação será de Carolina Pedrosa, pesquisadora do JDL e doutoranda em Ciências da Comunicação pela ECA-USP.
Atividades de março e abril
Novos episódios do podcast Jornalismo, Direito e Liberdade
No dia 04 de maio foram publicados dois novos episódios do podcast do JDL, dirigido, apresentado e editado pelo pesquisador e bolsista de divulgação científica da FAPESP Tiago Soares. O primeiro é a gravação do seminário realizado pelo JDL no dia 01 de abril de 2024, “Do Comunicar ao Habitar”, protagonizado por Massimo de Felice (ECA-USP) e Kimberly Anastácio (American University). O segundo episódio traz uma entrevista com a pesquisadora e vice coordenadora do JDL Magaly Prado, em que fala de seu livro “Fake News e Inteligência Artificial” (Almedina, 2022). Acesse e desfrute desse novo canal de informações do JDL.
O programa pode ser ouvido gratuitamente na plataforma Spotify:
Lançamento de livros de pesquisadores do JDL
Março e abril foram meses de lançamentos de livros. No dia 22 de março, o jornalista pesquisador do JDL Sérgio Quintanilha lançou “O Automóvel e seus Sentidos Mutantes” (Ed. Fontenele), na livraria Mandarina, no bairro Pinheiros, em São Paulo. A obra é resultado de sua tese de doutorado, defendida em 2023 no Programa de Pós-Graduação em Comunicação da ECA-USP, com orientação do professor Eugênio Bucci.
No dia 21 de abril, Camilo Vannuchi, pesquisador do JDL e professor de Jornalismo na Cásper Líbero, lançou o livro “Eu Só Disse Meu Nome. Alexandre Vannucchi Leme” (Ed. Discurso Direto e Instituto Vladimir Herzog). O livro conta a história do estudante de Geologia da USP e ativista que, em 1973, aos 22 anos de idade, foi assassinado pelas forças de repressão da ditadura militar em São Paulo. O lançamento do livro foi acompanhado de diversas iniciativas de rememoração, como exposição virtual do Instituto Vladimir Herzog em parceria com o Google Arts and Culture e podcast produzido pelo NAV Reportagens e Instituto Vladimir Herzog.
JDL no Observatório da Imprensa
O mês que passou teve novas colaborações de integrantes do grupo Jornalismo, Direito e Liberdade (JDL) publicadas no Observatório da Imprensa. A cobertura do seminário “Do Comunicar ao Habitar: desafios epistêmicos da comunicação diante do Antropoceno e das Emergências Climáticas”, organizado pelo JDL, foi um dos destaques da edição 1283.
A tensão entre Elon Musk e o STF foi tema do artigo “O que está por trás da briga de Musk pela ‘liberdade’ que prega no X/Twitter”, de Sérgio Quintanilha, publicado na edição 1285. Já Tiago C. Soares escreveu sobre a cobertura crítica no jornalismo econômico, no artigo "O especialista e o operador".
Por fim, a pressão sobre a TV Cultura e os desafios da comunicação pública foram tema de Gislene no artigo “A pressão contra TV Cultura e os serviços públicos de comunicação na Europa e nos Estados Unidos”, na edição 1287.
Na academia e na imprensa
Publicações de pesquisadoras e pesquisadores do JDL
Pesquisadora do JDL, coordenadora e professora do bacharelado de Jornalismo da ESPM-SP, Maria Elisabete Antonioli lançou o e-book “Ensino de Jornalismo e Legislação Educacional” durante o Encontro Nacional de Ensino de Jornalismo (Enejor) realizado na Universidade Federal do Amazonas (UFAM), em Manaus. A publicação é uma versão atualizada do livro resultante da tese de doutorado da autora defendida na ECA. O e-book está disponível gratuitamente para download.
A pesquisadora Maria Elisabete Antonioli também integra a equipe de professores da ESPM-SP que elaborou a pesquisa “Inteligência Artificial para Jornalistas Brasileiros”. O estudo foi feito pelo grupo de pesquisa Tecnologias, Processos e Narrativas Midiáticas do Curso de Jornalismo da ESPM-SP em parceria com o portal Jornalistas & Cia. A primeira parte dos resultados foi publicada na edição de abril e mostrou que 26,5% dos jornalistas que responderam ao levantamento não utilizam Inteligência Artificial de nenhuma forma no trabalho. Entre os que responderam que usam ferramentas de IA, 69% afirmaram nunca terem recebido treinamento para o uso de IA no jornalismo.
“Seres humanos e inteligência artificial: quem está no controle?”, questiona a pesquisadora Januária Cristina Alves em artigo publicado no Nexo Jornal. Januária recupera reflexões de cientistas, escritores e artistas para defender que o papel do humano “implica em entendermos o quão originais conseguiremos nos manter num mundo ‘gerenciado’ pelos algoritmos”. Para a autora, é possível driblar as máquinas com os atributos que nos caracterizam como “seres criativos, potentes e absolutamente originais”.
A pesquisadora do JDL e da Cátedra Oscar Sala (IEA/USP), Magaly Prado, escreveu com o colega Gustavo Galbiatti uma “análise desconfiada de que carros voadores não saem dos testes com protótipos quando o intuito é de que sejam autônomos”. O texto intitulado “No ar: Carro voador como máquina autônoma sem emissão em análise de viabilidade” foi publicado na revista Estudos Avançados do Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo (IEA/USP).
As equipes de desenvolvimento de IA precisam de “elementos da diversidade humana, cultural e de sistemas”, afirma a pesquisadora Magaly Prado em artigo publicado no Jornal da USP. A autora acredita ser essencial salvaguardar nos grupos de desenvolvedores iniciativas que garantam diversidade, equidade e a inclusão de fatores como idioma e nacionalidade. “Isso vai contribuir para garantir pontos de vista diversos, nos quais outras culturas, perspectivas, experiências e visões de mundo sejam considerados”, argumenta.
Eugênio Bucci, professor titular da ECA e pesquisador do JDL, enumerou os indícios de equívocos na proposta de abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) contra a Fundação Padre Anchieta (FPA), mantenedora da Rádio e da TV Cultura de São Paulo. O pedido de uma CPI foi protocolado pela base do governo paulista na Assembleia Legislativa de São Paulo. Bucci destaca a ausência de um evento objetivo a ser apurado. Além disso, os deputados estaduais erram ao descrever a natureza jurídica da instituição como ente de “direitos públicos”. Na verdade, a instituição é uma “fundação pública de direito privado”. O professor lembra ainda que a lei estadual de 1967 que criou a instituição garantiu à FPA autonomia administrativa e financeira. O texto “Comissão Parlamentar de Intimidação” foi publicado no jornal O Estado de S.Paulo e republicado no portal A Terra é Redonda.
Novidades
Leituras de referência indicadas pelo JDL
A Revista Matrizes de abril publicou um artigo inédito escrito por Ciro Marcondes Filho, que foi revisado por Vitor Blotta, professor da ECA e coordenador do JDL. O texto apresenta as bases teóricas e factuais de um projeto interrompido com o falecimento do professor Marcondes Filho em 2020. O artigo “Tragédias políticas: um problema da comunicação” traz uma reflexão teórica sobre o uso do aplicativo WhatsApp para a divulgação de informações falsas durante a campanha eleitoral de 2018.
A nova edição da Revista Matrizes publicou também uma versão do artigo “Públicos digitais, contestação digital: uma nova transformação estrutural da esfera pública?” de Robin Celikates, professor de Filosofia Social na Universidade Livre de Berlim e codiretor do Centro de Humanidades e Mudança Social da Universidade Humboldt. O texto aborda a digitalização da esfera pública a partir das transformações dos métodos de confronto, incluindo desobediência civil e foi traduzido pela empresa Discovery Serviços Profissionais LTDA, com revisão e atualização de Vitor Blotta.
O livro “Inovações no Jornalismo” foi publicado em abril e traz uma abordagem teórica, metodológica e empírica sobre o impacto social da inovação jornalística com uma perspectiva comparativa. A partir de pesquisas conduzidas na Alemanha, Áustria, Suíça, Espanha e Reino Unido, o livro identifica as inovações mais relevantes em cada um dos cinco países e examina 100 estudos de caso para explorar a influência dessas inovações na qualidade do jornalismo e seu papel normativo em sociedades democráticas e para analisar quais condições prévias apoiam ou inibem o desenvolvimento das inovações nos veículos.
A Coalizão Direitos na Rede publicou o relatório “Referências internacionais em regulação de plataformas digitais: bons exemplos e lições para o caso brasileiro”, que, a partir da análise de 104 lei de 71 países e blocos regionais, aborda um conjunto de experiências internacionais no tema e elenca quais lições podem contribuir para o debate sobre regulação em curso no Brasil. O estudo foi conduzido pela pesquisadora Maria Paulo Russo Riva e tem o objetivo de “contribuir para a elaboração de uma proposta regulatória efetiva alinhada à proteção dos direitos humanos e fundamentais dos usuários e usuárias e à promoção da democracia e da justiça social”.
Agende-se!
Eventos e oportunidades acadêmicas
Projetos de pesquisa em parceria com a Alemanha
O Programa Capes/Probral, desenvolvido em parceria com o Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico (DAAD), está com seleção de projetos aberta. As inscrições das propostas de pesquisa conjuntas de cientistas brasileiros e alemães devem ser apresentadas até dia 28 de junho. O Probral é uma ação executada em parceria entre a Capes e o DAAD para ampliar a cooperação entre programas de pós-graduação de instituições brasileiras e alemãs para desenvolver e publicar pesquisas de alto impacto acadêmico, criando redes de pesquisa e de colaboração internacional. Além disso, incentiva o intercâmbio científico entre grupos de pesquisa dos dois países e apoia a mobilidade de professores e pesquisadores, em nível de pós-doutorado, e alunos, em nível de doutorado. Conforme o edital nº 9/2023, serão investidos até R$52,9 milhões em 30 projetos conjuntos de instituições de ensino superior do Brasil e da Alemanha. Os interessados em inscrever propostas do Brasil podem conferir as informações no Portal da Capes. Até 26 de junho. (Com informações do Jornal Intercom)
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Organização dos EUA busca projetos de comunicação
Mídias independentes, grupos cívicos e associações de todo o mundo podem concorrer a subsídios do National Endowment for Democracy (NED). A organização busca propostas de projetos que avancem objetivos democráticos e fortaleçam as instituições democráticas. As subvenções variam de acordo com o tamanho e o escopo dos projetos, mas a subvenção média dura 12 meses, com valor médio de US$ 50 mil. O NED está interessado em propostas de organizações não partidárias para programas que visam: promover e defender os direitos humanos e o Estado de direito, apoiar a liberdade de informação e meios de comunicação independentes e promover a prestação de contas e transparência. As inscrições vão até 3 de junho. Saiba mais. (Com informações do IJNet)
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IV Jornadas de Ciências da Comunicação / FLUC está com inscrições abertas
Este ano o evento será nos dias 12 e 13 de junho, em formato híbrido. Para participar, basta se inscrever, via formulário disponível aqui, até 6 de junho.
O evento terá um debate presencial sobre "Jornalismo Regional e Democracia: que relação?", no dia 12 de junho, em Coimbra. O restante das atividades da programação serão online com inscrição prévia. A programação pode ser consultada no site oficial do evento. (Com informações do Jornal Intercom)
Na cabeceira
Dicas de leitura e do que fazer com o controle remoto e outros dispositivos
Livro do mês – 1
Inteligência artificial a nosso favor: como manter o controle sobre a tecnologia
Stuart Russel
Ed. Cia. das Letras | São Paulo | 2021
R$ 104,90 | R$ 39,90 (e-book)
Conferencista da abertura de um dos mais importantes eventos na área da Cultura no Brasil, o Fronteiras do Pensamento, o físico e cientista da computação Stuart Russel, autor de Inteligência artificial a nosso favor: como manter o controle sobre a tecnologia contribuiu para a reflexão sobre o grande tema das conferências esse ano: “Quem está no controle?”. Segundo ele, é fundamental compreendermos a relação entre homens e máquinas, evitando que nos tornemos reféns de nossas próprias criações. "Com a neurociência, a evolução da ciência e sua interação do cérebro com os sistemas computacionais, estamos chegando a era pós-humana?", provoca. Seguimos sem reposta para esta e também para a questão proposta pelo evento, mas é precisamente disto que precisamos: de perguntas que nos façam assumir o comando sobre o nosso destino. E isso ainda é possível, nos afiança este que é o mais importante estudioso do assunto.
Em sua obra Stuart Russell expõe as ameaças e os perigos da tecnologia e a necessidade de mudar esse cenário enquanto ainda temos tempo. Logo no início do livro ele faz questão de destacar que ele é “sobre o passado, o presente e o futuro de nossa tentativa de compreender e criar inteligência. Isso é importante, não porque a IA tem cada vez mais se tornado um aspecto predominante do presente, mas porque será a tecnologia dominante do futuro. As grandes potências do mundo estão tomando consciência desse fato, e as maiores corporações já convivem com ele há algum tempo. Não é possível prever com exatidão como a tecnologia se desenvolverá, ou qual será sua cronologia. Mesmo assim, precisamos nos preparar para a possibilidade de que as máquinas superem — e muito — a capacidade humana de tomar decisões no mundo real. E se isso acontecer?”. A resposta vale um milhão de dólares ou bem mais do que isso: o nosso futuro.
Podcast do mês
Má Influência
Série de Podcasts da – Wondery da Amazon
Disponível e em todas as plataformas de podcasts de áudio e no canal do YouTube do Wondery Brasil https://www.youtube.com/@WonderyBrasil
Esse podcast lançado recentemente pela plataforma da Amazon, a Wondery, descortina um universo que causa espanto, indignação, admiração e porque não, cobiça, de grande parte da humanidade: o universo dos influencers digitais. Alçados a celebridades por conta dos cliques e likes que recebem nas redes sociais, os influencers tornaram-se os profissionais do momento (muitas crianças e jovens já sonham em se tornar um “quando crescerem”) e, por isso, é fundamental conhecer os efeitos dessa influência na vida real dos seus seguidores.
Má Influência foi inspirado no sucesso norte-americano Scamfluencers e é apresentado pela atriz e influenciadora Maria Bopp, conhecida pelo seu personagem nas redes sociais “Blogueirinha do Fim do Mundo”, e pela humorista Babu Carreira. A proposta é mostrar casos intrigantes de personagens reais do mundo da moda, finanças, bem-estar, entre outros, que usaram sua influência para aplicar golpes. “A gente cresce ouvindo dos pais ‘ó, não confie em estranhos’. E aí, de repente, a gente fica adulto e acredita num monte de estranho na internet. Apesar da gente ter essa ilusão de que a gente conhece muito quem tá do outro lado da tela, a gente não conhece. A gente conhece uma parcela muito pequena”, destaca Bopp, em entrevista ao Metrópoles, falando sobre a capacidade de persuasão dos chamados influenciadores.
Com uma linguagem ágil e que prende a atenção do ouvinte, especialmente por desvendar casos nacionais e internacionais verdadeiramente surpreendentes, em que os influenciadores enganam seus seguidores da maneira mais desonesta e pouco ética que já se viu. O podcast comenta em detalhes, inclusive, crimes graves, e descortina o lado sombrio da influência sem responsabilidade ou compromisso com o outro. Um importante alerta especialmente para crianças, jovens e comunicadores em ascensão, para que reflitam sobre o poder das curtidas e da influência digital: para o bem e para o mal.
Livro do mês – 2
Sapientia: uma arqueologia de saberes esquecidos
Christoph Wulf, Norval Baitello Júnior (orgs.)
Ed. SESC São Paulo | São Paulo | 2018
R$ 68,00 | R$ 34,00 (e-book)
Em um mundo acelerado e superficial como o que vivemos, buscar o real (e profundo) significado da sabedoria é um desafio e tanto e, ao mesmo tempo, um grande privilégio. Sapientia: uma arqueologia de saberes esquecidos é resultado de um seminário ocorrido no Sesc Consolação em São Paulo, em 2015, e traz reflexões de intelectuais brasileiros e alemães sobre o tema da sabedoria no mundo contemporâneo. No livro, os autores “costuram” as reflexões amparados no contexto em que vivemos: a Era da Pós-Verdade. Como descrito na orelha da obra, “... a informação, que delineava os limites entre o que seria fato e verdade, foi enfraquecida pelo advento da pós-verdade, que relativiza qualquer tentativa de objetividade em nome de um parecer ser”, e complementa, ao final, afirmando “... faz-se necessário regressarmos à ideia esquecida da sabedoria, talvez a única ferramenta que ainda temos contra um existir inefável numa vivência desprendida do real.”
Educar para sabedoria, a relação entre saber e não saber, a sabedoria frente ao poder da economia, a sabedoria e o futuro e a sabedoria do coração são alguns dos temas abordados nesta obra, que pretende inspirar a nossa capacidade de discernimento em um cotidiano inundado pelo excesso de informações. A busca pela sabedoria é tão ancestral quanto a raça humana e é urgente resgatá-la, especialmente num mundo em que os algoritmos estão assumindo o lugar de nos contar quem somos e porque estamos aqui. O grande oráculo que precisamos ressignificar é a nossa capacidade de autoconhecimento e autocrítica, essa sim, uma sabedoria mais do que necessária.
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